Nestas ruínas podemos visitar várias casas de aristocratas da época áurea da cidade romana (séc. I a IV d.C.) que integravam termas privadas e peristilos, cujas colunas ainda são observáveis.
Pode-se ainda observar os restos de várias termas públicas da cidade, (das quais destacamos as grandes termas do Sul), a base e criptopórtico do fórum romano e a pitoresca Casa dos Repuxos.
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| fórum |
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| bairro indígena sob a esplanada do templo |
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| zona balnear das grandes termas do sul |
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| mosaicos |
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| casa de Cantaber |
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| Casa dos Repuxos |
No Museu Monográfico estão guardados vários mosaicos retirados das ruínas, bem como objectos que nos permitem compreender o dia-a-dia, costumes e ritos religiosos dos habitantes de Conimbriga.
Sugerimos uma visita às ruínas da parte da manhã, o almoço no restaurante sobranceiro à Casa dos Repuxos e à tarde uma visita ao Museu Monográfico.
Existe ainda a possibilidade de percorrer um percurso pedestre na área envolvente às ruínas.
Perto de Conimbriga está a Mata do Buçaco debruçada sobre a vila termal do Luso. As antigas casas dos guardas florestais (ver aqui) foram recuperadas pelo Programa PRODER ( 2007-2013) e oferecem ao visitante todas as comodidades para uma fuga ao stress.
No centro da floresta está o excêntrico Palace Hotel, cujo acesso ao interior só é permitido aos hóspedes ou para refeições. Na Sala de Jantar Real existem painéis que ilustram passagens dos Lusíadas.
O edifício foi adossado ao Convento de Sta Cruz do Buçaco, concluído em 1630. A igreja do convento, em cruz grega, evoca o Templo de Salomão. Na sua construção foram utilizados materiais representativos da austeridade vivida pela comunidade, tais como a cortiça e os embrechados.
Na área envolvente, no séc. XVII, foi plantado pelos monges carmelitas descalços um "Deserto" alusivo ao Monte Carmelo, que constitui um dos mais completos arboretos da Europa.
Para além do cedro do Buçaco, plantado em 1644, aconselhamos uma caminhada em busca de árvores exóticas raras no continente europeu, tais como a araucária (1866), abeto do Cáucaso (1879), o teixo (1864), sequóia (1879), pinheiro preto do México (1857-58), eucalipto da Tasmânia (1876), o freixo americano (1882) e o ginkgo biloba L.
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| araucária |
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| vale dos fetos |
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| escadaria da Fonte Fria |
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| cedro do Buçaco |
Não podemos esquecer a Via Sacra composta por 20 capelas com esculturas de terracota representativas das passagens da Paixão de Cristo, a culminar na Cruz Alta (549m) com uma deslumbrante vista panorâmica sobre a floresta, o Palace Hotel e a costa atlântica no horizonte.
Este território foi palco de uma das mais importantes batalhas da Guerra Peninsular, na qual Wellington logrou atrasar o avanço das tropas francesas e ganhar tempo para a construção das Linhas de Torres, que viriam a ser preponderantes na vitória aliada.
No Museu Militar situado na aldeia do Buçaco é possível aprofundar o conhecimento sobre esta batalha.
Conimbriga e Buçaco em 3 dias - o vídeo:
