Ribeira Chã é uma freguesia cujo núcleo primitivo se situava no lugar do Pisão. Os habitantes dos arredores vinham até aqui para utilizar os vários moinhos da Ribeira das Barreiras, que nasce na Serra de Água de Pau.
Com o tempo fixaram-se comerciantes e outras profissões ligadas ao transporte dos cereais e mais variadas matérias primas que eram transportadas do seu local de produção até aos moinhos, e, depois, para o local onde seriam comercializadas ou transformadas.
Este núcleo primitivo situava-se à beirinha de uma falésia que entretanto erodiu, o que levou à destruição da primeira capela.
Sentindo o presságio do avanço do mar, a população mudou-se para a lomba vizinha, ganhando esta nova localidade o nome de Ribeira Chã.
É deste lugar que partimos, não sem antes visitar os vários núcleos museológicos que testemunham o engenho de gerações na procura de melhores condições de vida.

Em primeiro lugar visitámos o Museu de Arte Sacra, com objectos religiosos vindos da antiga capela do lugar do Pisão, colecções etnográficas, e outras curiosidades.

Depois uma casa rural e a seguir o quintal etnográfico, composto pelo museu agrícola, museu do vinho e uma plantação de espécies endémicas dos Açores.
Encetámos caminho por uma subida de aproximadamente 350m de desnível, ao longo da encosta sul da Serra de Água de Pau, ladeando a Ribeira das Barreiras.


Como pano de fundo, esplêndidas vistas sobre a costa sul da ilha de S. Miguel, em especial sobre a freguesia de Água de Pau.

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Uma dessas espécies é o azevinho - ilex perado - uma subespécie endémica dos Açores. |
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xaxim |
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zimbro |
Após roçarmos o limite da zona rural da freguesia de Ribeira Chã, iniciámos a descida de volta à vila.
Uma caminhada panorâmica, que permite ao mesmo tempo observar a realidade que as pessoas retiram da terra.


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