pelas lagoas do Vulcão das Sete Cidades
Foi da Ponte dos Regos que partimos à descoberta do Cerrado
das Freiras.
Entusiasmados pela visão que tínhamos tido,
quando, da Vila das Sete Cidades olhámos para a outra margem da lagoa, caminhámos,
atravessando a neblina que dissimulava o contorno das árvores.
A aldeia do Cerrado das Freiras hoje é sobretudo um lugar de
veraneio. Nas casas destacam-se as
grandes portadas de madeira, as chaminés rectangulares e os graneis de pés
altos.
A separar as casas da lagoa está uma estrada e um tapete de relva, de um
verde muito vivo, que se estende até à
água.
Não vimos ninguém.
Prosseguimos à beira d’água, por essa estrada que contorna
toda a margem oeste da Lagoa Azul,
até um bosque de faias brancas, onde admirámos as
falésias envoltas em nevoeiro. Lá em cima, o Miradouro da Lomba.
Parámos um
pouco, fotografámos e continuámos, agora pelo interior.
Fomos de seguida em direcção ao solar que se encontra à entrada da Vila das Sete Cidades. Conhecido como "Casa Grande", este solar pertence agora aos herdeiros de Caetano de Andrade, um aristocrata, empresário, escritor e político açoriano.
Hora de almoço: restaurante Lagoa Azul. Aqui é possível provar
alguns dos pratos típicos desta vila, como o polvo assado a Açores, morcela com
ananás e feijão assado.
Depois de almoço, subimos a encosta e, junto ao Miradouro da
Lagoa de Santiago, encontrámos um
carreiro que descemos. Passámos por uma densa mata de cedros e incenso e
rapidamente chegámos à margem da lagoa. (ver aqui)
Já no Miradouro do Cerrado das Freiras, vemos pela última vez a povoação homónima,
agora lá em baixo.
Daqui continuámos, contornando a cumeada da caldeira da Lagoa de Santiago. Virámos na primeira pista de terra à direita,
rumo à Lagoa Rasa, e, mesmo antes da descida para a sua margem, descobrimos a
melhor vista de S. Miguel: lado a lado, as caldeiras da Lagoa de Santiago e da Lagoa Azul.
Mais abaixo, a Lagoa Rasa, hoje despida da vegetação
invasora, mostra-se “povoada” por
tufos de gramíneos.
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