quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Cerrado das Freiras - Lagoa Rasa

pelas lagoas do Vulcão das Sete Cidades


Foi da Ponte dos Regos que partimos à descoberta do Cerrado das Freiras.
Entusiasmados pela visão que tínhamos tido, quando, da Vila das Sete Cidades olhámos para a outra margem da lagoa, caminhámos, atravessando a neblina que dissimulava o contorno das árvores.
A aldeia do Cerrado das Freiras hoje é sobretudo um lugar de veraneio.  Nas casas destacam-se as grandes portadas de madeira, as chaminés rectangulares e os graneis de pés altos.



A separar as casas da lagoa está uma estrada e um tapete de relva, de um verde muito vivo, que se  estende até à água.
Não vimos ninguém.
Prosseguimos à beira d’água, por essa estrada que contorna toda a margem oeste da Lagoa Azul,
até  um bosque de faias brancas, onde admirámos as falésias envoltas em nevoeiro. Lá em cima, o Miradouro da Lomba.

 Parámos um pouco, fotografámos e continuámos, agora pelo interior.

Fomos de seguida em direcção ao solar que se encontra à entrada da Vila das Sete Cidades. Conhecido como "Casa Grande", este solar pertence agora aos herdeiros de Caetano de Andrade, um aristocrata, empresário, escritor e político açoriano.


Hora de almoço: restaurante Lagoa Azul. Aqui é possível provar alguns dos pratos típicos desta vila, como o polvo assado a Açores, morcela com ananás e feijão assado.
Depois de almoço, subimos a encosta e, junto ao Miradouro da Lagoa de Santiago, encontrámos  um carreiro que descemos. Passámos por uma densa mata de cedros e incenso e rapidamente chegámos à margem da lagoa. (ver aqui)




Já no Miradouro do Cerrado das Freiras,  vemos pela última vez a povoação homónima, agora lá em baixo.



 Daqui continuámos, contornando  a cumeada da caldeira da Lagoa de Santiago.  Virámos na primeira pista de terra à direita, rumo à Lagoa Rasa, e, mesmo antes da descida para a sua margem, descobrimos a melhor vista de S. Miguel: lado a lado, as caldeiras da Lagoa de Santiago e da Lagoa Azul.




Mais abaixo, a Lagoa Rasa, hoje despida da vegetação invasora, mostra-se “povoada” por  tufos  de gramíneos.



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