quarta-feira, 18 de novembro de 2015

PR SMI 32: Monte Escuro - Vila Franca do Campo



  Em dia de fiéis defuntos, ou de finados, iniciámos o nosso primeiro percurso de descoberta na primeira ilha eleita – S. Miguel, Arquipélago dos Açores.


 O início foi em local apropriado, o Monte Escuro, com as suas vertentes escarpadas.



Mais à frente, o nevoeiro começa a levantar, só para melhor revelar o Espigão da Ovelha que, com os seus 886m, se ergue por entre urze e gramíneas.



A vista do planalto é fantástica, espraindo-se pela bacia leiteira micaelense, abarcando a Lagoa dos Areeiros e o pico de D. Guiomar.



Hipnotizados pela luz que, a pouco e pouco, desvanece o incerto nevoeiro, desviamo-nos em direcção ao Pico da Vela [793 m], miradouro privilegiado sobre a Lagoa do Fogo e muito frequentado por caprinos atraídos pelo abundante queiró.





Os loureiros dispersos relembram a antiga floresta Laurissilva, que procuramos em todos os esconços.

De regresso ao planalto, iniciamos a descida na direcção de Vila Franca do Campo, por entre pastagens e uma floresta de criptomérias, apenas interrompida pelo vértice geodésico do Miradouro, mais um balcão de vistas soberbas sobre a Vila e o seu ilhéu.






Já pelo crepúsculo, chegamos à Ermida de Nossa Senhora da Paz, construção do séc. XVI, ali erigida evocando a aparição - na escuridão de uma gruta - da uma imagem de Nossa Senhora, que os pastores batizaram da Paz.

É  no breu que os caminhantes descem a calçada que os conduz a Vila Franca do Campo.

Aqui é possível adquirir vários artefactos em barro, proveniente da vizinha Ilha de Santa Maria, dos quais destacamos os passarinhos, que investem o mais silencioso num chilrear estridente.


Como amostra, o oleiro residente oferece-nos bananas, saborosas, da Ilha.

Para jantar, o restaurante O Jaime está sempre pronto a desencantar um bom prato de peixe  (do Ilhéu), acompanhado por Basalto ou Terras de Lava.

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