quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Segundo encontro com Lisboa: dia 8

 


Neste último dia em Lisboa,  aproveitámos para visitar a Casa dos Bicos.
Esta casa foi construída, no séc. XVI, pelo filho do primeiro vice-rei da Índia, Brás de Albuquerque. 
Lendo um dos painéis informativos, ficámos a saber que «uma malha reticulada de "pontas de diamante", inspirada em modelos renascentistas italianos, revestia a fachada sul, conferindo singularidade ao edifício». É a estas "pontas de diamante" que se deve o nome "Casa dos Bicos", cuja fachada foi inspirada no Palácio dos Diamantes, um palácio renascentista italiano.
A casa alberga o Núcleo Arqueológico da Casa dos Bicos e a Fundação José Saramago.
No rés-do-chão podemos ver os vestígios arqueológicos encontrados durante as escavações realizadas no local.
Quando a casa foi construída no séc XVI, englobou um pano de muralha e dois torreões  que existiram desde a época romana tardia até à idade média.



São ainda visíveis quatro tanques de cetária, utilizados para salga de peixe, pertencentes a uma unidade fabril, que existiu no séc. I d.C. junto a uma praia fluvial.


Os andares superiores são dedicados à Fundação José Saramago. Existe uma exposição permanente com todos os livros escritos e traduzidos pelo autor, registos áudio e vídeo de entrevistas e outros eventos,  como o prémio Nobel que recebeu,  entrevistas dadas a jornais e ainda vários documentários, entre eles José e Pilar.




É uma exposição em que predomina a exibição dos livros escritos e traduzidos por José Saramago, dando pouco relevo à sua biografia e ao circunstancialismo em que decorreu a criação da obra literária.

reprodução do escritório de José de Saramago




vídeo:
 

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