A primeira viagem de Outono foi em Madrid, antiga, desde a fundação moura até à revolução urbanística dos Habsburgos. Não conseguimos reservar um hotel no centro da cidade, e por isso fomos parar a San Sebastian de los Reyes, 18kms para Norte.
No primeiro dia fizemos apenas um passeio ao final da tarde, na zona da Puerta del Sol. É um local de multidões, animação de rua, venda ambulante, trânsito e sirenes estridentes.
A sua história foi marcada por alguns episódios trágicos.
Situa-se no local da antiga entrada leste da cidade muralhada e hoje é um excelente local para sentir o ritmo da cidade. Junto à entrada da Calle de Alcalá, está o famoso urso de bronze a devorar um medronho, símbolo da cidade.
Também aqui se ergue um edifício em tijolo vermelho, encimado por uma torre do relógio, de onde, na Nochevieja se transmitem las doce campanadas.
Um verdadeiro ex libris para qualquer viajante é o símbolo, no chão, que marca o quilómetro zero da rede de estradas radiais espanholas, incluindo a N V, que em Badajoz dá acesso a Lisboa.
Nas paredes existem placas que nos dão conta de um tempo em que a praça era rodeada por cafés de tertúlia literária.
Descobrimos o esqueleto do Café de la Montaña, usurpado por uma loja da Apple.
Optámos por explorar o café Rodilla, com umas alegadas melhores sandwiches do mundo, onde comemos tacinhas de gelados, uma sandwich de presunto e outra de cogumelos e um mix de sushi.
Regressámos ao metro, sempre observados de soslaio pela lua e pelo altaneiro Tio Pepe.
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