quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Segundo encontro com Lisboa: dia 2

Hoje começámos no Terreiro do Paço.


Surpreendentemente,  na coluna do cais, avistámos um corvo marinho.



Muitos turistas deambulavam pela praça. No outro lado descobrimos uma nova exposição multimédia que conta a história de Lisboa. Pareceu-nos interessante,  mas o preço de 7 euros desencorajou-nos.


Através das ruas da Prata e do Comércio,  chegámos à Igreja de Sta Madalena,  uma igreja neoclássica cuja principal atracção artística é o pórtico manuelino procedente de uma igreja anterior.




Um pouco mais acima,  na colina da Sé, avistámos a Igreja barroca onde existiu uma ermida, na qual se localizava a casa onde Sto. António nasceu.
É uma igreja muito acolhedora. Nas paredes predomina o mármore cor de rosa e existe uma reprodução de um quadro representando Sto. António do início do século XVI.



Fomos muito bem recebidos pelo Frei Pedro Antunes Ferreira com uma explicação sobre a cripta, a sacristia e os seus painéis de azulejos de padrão florido.



Na escadaria para a cripta,  outro painel de azulejos assinala a visita do Papa João Paulo II no 750º aniversário da morte de Sto António.
Na cripta encontra-se um pequeno altar com a imagem do Santo.



Já era hora de almoço.  Subimos um pouco a Rua Augusto Rosa onde encontrámos o Restaurante Rio Coura, com vários pratos típicos da cozinha portuguesa e bons preços.  Escolhemos pataniscas de bacalhau com arroz de feijão. Estava muito bom :)





Regressámos ao Largo de Sto António e desta vez visitámos o Museu Antoniano, um espaço monográfico, que, para além de dar a conhecer a imaginária e a vida do Santo, possui pontos interactivos onde é possível ouvir leituras de excertos do  Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira, bem como leituras de outros milagres de Sto António.



 Ex-voto a Stº António

Trono a Stº António

Descobrimos que Stº António, além de padroeiro dos noivos, é também protector das almas do purgatório, defensor dos animais, curandeiro, e advogado dos objectos perdidos.

De seguida visitámos a Sé Catedral, na qual, logo à entrada, do lado esquerdo, se encontra a pia baptismal onde Stº António foi baptizado. 


O edifício da Sé apresenta vários estilos arquitectónicos: a fachada e a nave possuem características românicas, o claustro situa-se na transição entre o românico e o gótico, o ambulatório e as capelas adjacentes são góticos e o altar-mor é já da época barroca.


claustro

Nas capelas laterais encontram-se túmulos e imagens de santos da época medieval, aparentando ter valor artístico. No entanto, alguns - como os da ala sul do claustro - encontram-se degradados e expostos às condições atmosféricas.



Desde a década de 90, com o abatimento do solo do jardim do claustro, procedem-se a escavações arqueológicas. Na nossa visita observámos as paredes de um edifício público da época muçulmana, uma calçada romana, e os alicerces de estabelecimentos comerciais romanos ao longo da calçada.


 calçada romana

 edifício muçulmano

edifício muçulmano

Junto à porta de entrada da Sé, existe uma escadaria do lado direito que dá acesso ao piso superior, onde é possível contemplar de perto a rosácea da fachada principal e, nas salas adjacentes, o tesouro constituído por paramentos e alfaias litúrgicas, bem como alguns relicários com pedras preciosas.


Chamamos a atenção para as pinturas profanas das paredes e tecto da Sala do Capítulo, que representam cenas de caça e da vida cortesã.
Vimos ainda um minucioso presépio da autoria de Machado de Castro, com uma orquestra de anjos a embalar o Menino.




vídeo:

   

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